Idéias lampejantes
Aqui estou.
Posta a grafar palavras turvas e idéias tortas que me querem controlar.
Tento medi-las ao entendimento de qualquer um que possa absorvê-las
Aqui estão minhas palavras lançadas em folhas ressuscitadas sem nem por que.
Pra que sentido tê-las se tão mais interessantes parecem assim perdidas?
Perdida agora eu que mais me emaranho catando cacos do que chamam sentido.
Idéias voam num corredor obscuro de minha mente imprevisível.
Este que a pouco apenas fazia ecoar vãs recordações de uma vida confusa por natureza, perdida por interesse, vaga por... Apenas ser.
Um lampejar de idéias louquinhas por serem escritas me atordoa.
Tanto, que me arrasta pelo meu inóspito mundo n’um transe alucinante, arrancando de minhas entranhas a poetisa que a minh’alma lancina.
Palavras, Palavras... PALAVRAS!
Que sou para Elas?
Ignorada pelo entendimento me faço ignorante frente meus pensamentos.
Contudo, manterei minha mente aberta para recolhe-las a fio e lançá-las levemente ao mundo que tanto pretendem.
Em fim... Aqui estão as tais!
Soltinhas em linhas. Gritando por serem postas onde se fizeram merecer.
Passaram caladas, morosas, escandalosas em certo.
Por fim, foram-se sem despedidas.
E aqui estou.
Louquinha em meu mundo, rodeada pelas folhas reservadas aos fieis lampejos.
Restou-me destes, apenas vultos velozes num infindável corredor.
Laila Melo
09/05/009
Aqui estou.
Posta a grafar palavras turvas e idéias tortas que me querem controlar.
Tento medi-las ao entendimento de qualquer um que possa absorvê-las
Aqui estão minhas palavras lançadas em folhas ressuscitadas sem nem por que.
Pra que sentido tê-las se tão mais interessantes parecem assim perdidas?
Perdida agora eu que mais me emaranho catando cacos do que chamam sentido.
Idéias voam num corredor obscuro de minha mente imprevisível.
Este que a pouco apenas fazia ecoar vãs recordações de uma vida confusa por natureza, perdida por interesse, vaga por... Apenas ser.
Um lampejar de idéias louquinhas por serem escritas me atordoa.
Tanto, que me arrasta pelo meu inóspito mundo n’um transe alucinante, arrancando de minhas entranhas a poetisa que a minh’alma lancina.
Palavras, Palavras... PALAVRAS!
Que sou para Elas?
Ignorada pelo entendimento me faço ignorante frente meus pensamentos.
Contudo, manterei minha mente aberta para recolhe-las a fio e lançá-las levemente ao mundo que tanto pretendem.
Em fim... Aqui estão as tais!
Soltinhas em linhas. Gritando por serem postas onde se fizeram merecer.
Passaram caladas, morosas, escandalosas em certo.
Por fim, foram-se sem despedidas.
E aqui estou.
Louquinha em meu mundo, rodeada pelas folhas reservadas aos fieis lampejos.
Restou-me destes, apenas vultos velozes num infindável corredor.
Laila Melo
09/05/009
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