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terça-feira, 8 de junho de 2010

System Of A Down - Boom!



Boom!


Tenho andadado por suas ruas,
Onde se ganha todo o seu dinheiro,
Onde choram todos os seus prédios,
e gravatas desinformadas trabalham.
Revoltantes casas de gramado falso,
Abrigando todos os seus medos.
Sensibilidade perdida para a TV,
Exagero de anúncios,
Deus do consumo,
E todas as suas fotos velhas
Parecendo boas, efeito dos espelhos.
Filtrando informação,
Aos olhos do público.
Designado a dar lucro
a seu vizinho, que cara.


BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!
Toda vez que você solta a bomba,
Você mata o Deus em que o seu filho nasceu.
BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!


A globalização moderna,
Associada a condenações,
Morte desnecessária,
Corporações da Morte,
Manipulando suas frustrações,
Com a bandeira cegada,
Manufaturando consentimento,
É o nome do jogo,
O importante é o dinheiro,
Ninguém dá a mínima.
4mil criânças famintas deixam-nos a cada hora,
Morrem de fome,
Enquanto bilhões são gastos em bombas,
Criando chuvas de morte.


BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!
Toda vez que você solta a bomba,
Você mata o Deus em que o seu filho nasceu.
BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!
BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM! BOOM!


Por que devemos matar nossa própria espécie?

[...]

Fuga.

Um dia quis fugir de tudo. De mim se possível fosse!
Achei que tivesse conseguido escapar, mas, a realidade estava esperando a hora de me mostrar que não existe um fugir. Não dessa vida. Não nessa vida!
Acreditei que se eu não olhasse, não haveria nada que pudesse me fazer esse mal que quis não estar rodeada.
Passei dias girando ao redor do meu mundo, esperando que tudo ficasse bem pra logo então voltar.
Voltei, antes que as coisas piorassem ainda mais. Antes que eu não pudesse mais suportar ver meu plano de fuga ir para o ralo, quando não mais tivesse pr’onde correr de mim.
Quis dias perfeitos, mas não segui o ditado que diz: “Quer bem feito? Faça você mesmo!”.
Esperei de terceiros, atos que nem mesmo por eles fazem.
Quis minha vida completa, mas, o tempo que planejei, perdi, deixando então espaços vagos como um álbum alterado pela criança destruidora de fotografias, ou simplesmente pelo ódio daquela foto acompanhada de um miserável qualquer.
Hoje vejo páginas em branco e sei ter a oportunidade de fazer tudo diferente.
Pois, como um livro, entre capítulos há aquela página em que se pode nada ter de relevante, mas maravilhosamente abre um novo caminho, para que a história recomece.
Transforme seus dias vazios em recomeço e faça de uma página em branco motivo apenas para mudar o rumo da trama, contando de si aquilo que surpreende e torna sua vida mais gostosa de viver. Que esse novo rumo seja repleto de amigos e novidades que te acrescentem cada dia mais alegria e assim vontade de nem tão cedo parar de escrever sua história.
Alguns aprendem escrevendo, outros compreendem ao apenas ler.
Quem mais além de você escreverá tão brilhantemente sua jornada?

Laila Melo

8 jun 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Rá! Voltei!


Estou de volta!!!!
Vagando por essas estradas acabei por deixar pra tras meu BLOG. Mas, uma amiga percorrendo o mesmo caminho fez o maravilhoso favor de me devolver a felicidade de blogar.
De volta uma nova Laila...
Reformulada
Impossivelmente mais sincera!
Espontaneamente EU.
A caminho novos textos ou genéricos destes.
Não estourarei o orçamento.. mas, o efeito será o mesmo...
CRITICAR!!!
Tudo e todos..
A mim mesma se couber.. E sei caber vez em sempre!
Té mais ver.
Abraços a todos que não espereram ansiosos a minha volta.
E aqueles que sabiam ter que um dia novamente me aturar.. AMO VOCÊS!
Ps.:
Um muuuitooo obrigada a Anjinha por me trazer de volta.
Não poderia retornar sem dizer isso! rsrs..